O Alumínio (símbolo Al, número atômico 13) é o terceiro elemento encontrado em maior abundância na crosta terrestre, ficando atrás apenas do oxigênio e do silício. Hoje, sabe-se que seus compostos acham-se concentrados nos 15 km mais externos da crosta correspondendo a cerca de 8% dela.

Muitos minérios possuem alumínio em suas composições, sendo que alguns se inserem na categoria das pedras preciosas tais como os rubis, as safiras, os topázios, as alexandritas, as esmeraldas, entre outras. No entanto, o minério que recebe maior destaque quando falamos em alumínio e em sua produção industrial é a Bauxita. A bauxita é considerada o principal minério para a obtenção do alumínio.

Apesar de ser um dos elementos mais abundantes na terra e de hoje ser encontrado em praticamente todos os segmentos do mercado, possuindo inúmeras aplicações, o alumínio foi um dos metais mais jovens a ser utilizado em escala industrial. Isso devido à complexidade para a obtenção de sua forma pura. Diferente de outros metais que são encontrados com maior facilidade em estado nativo, o alumínio é, de modo geral, encontrado na forma de compostos necessitando de processos químicos para a obtenção de sua forma isolada.  Apenas uma pequena quantidade de alumínio é encontrada em seu estado livre, sendo extremamente raro.  Assim, a produção do metal em escala industrial depende de processos químicos que transformam a bauxita em o óxido de alumínio, conhecido como alumina para então se transformar em alumínio metálico.

São propriedades do alumínio: baixa densidade relativa, alta resistência à oxidação, facilidade de trabalhar e alta reciclabilidade sem perda das propriedades físicoquímicas.